quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Filosofia barata do dia

A vida é mesmo uma caixinha de surpresas. Essa frase pode soar clichê, mas é a pura verdade (outro clichê ^^). É inacreditável a quantidade de coisas totalmente diversas que podem acontecer com você em um mesmo dia. Pela manhã você ouve um desaforo, a tarde é chata e a noite ouve algo tão idiota que te arranca risadas. Uma coisa  interessante nessa vida são as pessoas que temos que lidar. Pessoas de personalidades totalmente distintas e que reagem de inúmeras maneiras as situações.

Uma das minhas “distrações” favoritas para me livrar do tédio é analisar as pessoas. É como montar um quebra cabeça, só que neste caso as peças se movem e tem personalidade. Para os amantes de games é como um jogo de estratégia, só que mais realista e mais interativo. Acho que me empolguei um pouco com isso de “jogo de estratégia”, mas a idéia é mais ou menos por ai. Se você observa as pessoas de perto, você acaba descobrindo lados da personalidade que talvez essas pessoas jamais te mostrariam abertamente, sabe se ela está sorrindo verdadeiramente ou se é aquele sorriso por conveniência, percebe a falta do brilho nos olhos... Tem pessoas tão transparentes que de só de olhar para elas você sabe o que ela está pensando e como vai reagir. A “técnica” (hauhauahauha q tosco, já até batizei de técnica) nem sempre funciona e é ai que está o barato da coisa, saber se o que você está pensando é realmente verdade.
Na maior parte das vezes eu consigo saber pelo menos um pouquinho sobre as pessoas observando-as ( e olha q eu sou mto sonsa), mas eu conheço pessoas que são tão imprevisíveis que por mais que eu tente decifrá-las eu nem chego perto e são exatamente essas pessoas que mais me atraem. Deve ser por que gosto de desafios, criatividade e imprevisibilidade. Acho que o texto de hoje é meio sem sentido, mas enfim, talvez você se identifique com ele...vai que você também não é desse planeta. De qualquer forma fica a dica, apreciem as pessoas, elas podem ser realmente interessantes.

sábado, 15 de novembro de 2008

Festas de fim de ano





Quarta à noite quando eu estava voltando para casa reparei que as ruas já estão decoradas para o Natal. As festas de fim de ano sempre deixam as pessoas agitadas, para a maioria representa uma época alegre, de união, de paz e de muito amor. Alias é nessa época em que mais se fala em amor. A cidade se enche de cores, as lojas se tornam atrativas, as famílias se reúnem para as festividades, trocam presentes e se tem muita esperança. Pessoalmente eu não vejo as festividades de fim de ano com nenhuma empolgação.
O Natal que é dito como a celebração do aniversário de Cristo, perdeu ao longo do tempo todo o sentido, tornando-se uma data comercial. O Papai Noel é a grande estrela do Natal (e da Coca Cola Tb XD) e o grande incentivador do consumo, até por que Natal é a época de trocar presentes. É curioso ver como a influencia estrangeira é grande em nosso país, a decoração de Natal é baseada em pinheiros coberto de neve ( pois eh, pensa em pinheiro no cerrado e neve em Goiânia), um cara super branco e com roupas pesadas é o símbolo do Natal (totalmente adaptado ao Brasil não?) e não é raro ver mensagens em inglês em cartões de Natal. O melhor são os pais e a televisão mostrando as crianças que o Papai Noel virá na noite do dia 24, pela chaminé ( aqui em casa tem uma construída especialmente para o bom velhinho XD), trazendo um presente. Não posso negar que o Natal movimenta nossa economia e que é divertido ( ou nem tanto) ver a família reunida para as festividades. Acho que as pessoas se deixam levar pelo tão falado espírito de Natal, deixando que o consumismo impere e não raro a hipocrisia. Sim meus caros, a hipocrisia ( E entre os hipócritas, lá estarei comendo panetone). Com esse negocio de “Feliz Natal” pra cá e pra lá, por uma semana as pessoas tornam-se extremamente amistosas, amáveis e bondosas, dizem comemorar o aniversário de Cristo (que na verdade é comprovadamente entre março e abril e não em dezembro), mas celebram uma festa paga. Vão para suas festinhas com suas famílias e parece tudo feliz, mas na primeira semana de janeiro volta o velho egoísta de sempre, aquele que não dá mínima para nada.
Mais interessante que as festas de Natal, são as festas de Ano Novo. Além da hipocrisia básica e da chuva de frases feitas, eu vejo o quanto o brasileiro é esperançoso. O cara rala o ano inteiro, está cheio de dividas, o ano dele foi uma merda, mas quando o ano novo se aproxima parece que ele sofre um reset e esquece tudo que acontece e se enche de esperanças. Acha que no próximo ano vai ser melhor, que tudo vai mudar e que ele será definitivamente feliz. Ai o povo se veste de branco, faz simpatias, faz contagem regressiva e acha ótimo a chegada do novo ano. No primeiro dia útil do ano se deparam com a realidade: nada mudou. Meu objetivo com esse texto não é criticar as festas e sim promover uma reflexão, até por que precisamos de alguma diversão e de algo para acreditarmos. Precisamos interagir com outras pessoas, reunir a família, ir a festas, mas nem por isso precisamos nos iludir. Enfim... Boas festas a todos (ou não....hauahauhaauhauah XD)!!!!